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Milhã,05/02/2025

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ESCRAVIDÃO EM MINAS GERAIS


ESCRAVIDÃO EM MINAS GERAIS

Minas Gerais foi o estado com o maior número de resgates de trabalhadores em condições análogas à escravidão em 2024, liderando o ranking pelo segundo ano consecutivo. De acordo com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), 500 pessoas foram resgatadas, o que representa 25% do total de resgates realizados no Brasil. Esse número alarmante revela o desafio contínuo de erradicar essa grave violação dos direitos humanos.

Durante o ano de 2024, a Superintendência realizou 108 ações fiscais, sendo que em 39 delas, houve a constatação de condições degradantes e análogas à escravidão. Além disso, o Grupo Especial de Fiscalização Móvel da SIT (GEFMS) realizou outras três fiscalizações em Minas Gerais, todas com resultados semelhantes.

As fiscalizações ocorreram em 38 cidades do estado, com destaque para algumas regiões mais afetadas. Entre os locais com maior número de trabalhadores resgatados estão:

  • Ibiá, no Alto Paranaíba, com 78 trabalhadores resgatados;
  • Romaria, também no Alto Paranaíba, com 43 trabalhadores;
  • Tapira, com 41 trabalhadores resgatados;
  • Serra do Salitre, na Região Norte, com 39 trabalhadores.

Setores mais afetados

O cultivo de café foi o setor com o maior número de resgates, somando 144 trabalhadores. Outras atividades também registraram altos números de resgates, como o cultivo de cebola (73), produção de carvão vegetal (61), cultivo de alho (60), e cultivo de batata-inglesa (43).

Outros setores que também se destacaram incluem a extração de quartzo, cultivo de tomate rasteiro, cultivo de milho, e até mesmo atividades como o transporte rodoviário de carga e serviços de construção civil na instalação de usinas fotovoltaicas.

Os dados evidenciam a diversidade de setores e atividades econômicas envolvidas em práticas análogas à escravidão no estado, o que ressalta a necessidade de maior fiscalização e combate a esse tipo de exploração em Minas Gerais e em todo o Brasil.

O Caminho para Erradicação

Apesar dos avanços, os números ainda são alarmantes. A luta contra o trabalho escravo no Brasil exige a continuidade de ações de fiscalização rigorosa e, acima de tudo, o engajamento da sociedade em denunciar qualquer forma de exploração. As ações de resgate são apenas uma parte da solução – o combate a essa prática precisa ser uma prioridade para o futuro.

Minas Gerais continua na vanguarda da luta contra o trabalho escravo, e as autoridades estaduais reafirmam o compromisso de continuar o trabalho em conjunto com órgãos federais e locais para erradicar esse crime.




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