O Ministério da Educação (MEC) decidiu que não irá implementar o reajuste do Piso nacional do Magistério conforme a Lei 11.738 de 2008. Assim, o Governo Bolsonaro descumpre mais uma vez a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que garante o reajuste conforme a Lei do Fundeb, criada ainda no governo Lula (PT). Em 2021, Bolsonaro (PL) já havia zerado o reajuste do magistério nacional.
O MEC publicou no último dia 14, uma nota de “esclarecimento” sobre a “atualização do piso salarial nacional para os profissionais do magistério público da educação básica para 2022”. O texto dizia que o ministério provocou a Advocacia-Geral da União (AGU) sobre a validade da Lei do Piso de 2008, com a aprovação da Emenda Constitucional nº 108/2020, conhecida como “novo Fundeb”.
A atualização do piso é vinculada ao percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno, referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido nacionalmente pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Os deputados federais do Partido dos Trabalhadores, Rogério Correia (MG) e Natália Bonavides (RN), denunciaram em suas redes sociais a manobra do governo de Jair Bolsonaro e afirmaram que estarão no apoio aos trabalhadores em educação para reverter a medida.
“A educação, em especial a básica, será mais uma vez prejudicada. Professores valorizados, significa uma escola melhor! Implementar o aumento no piso salarial do magistério é uma estratégia de reconhecer o esforço dos educadores que se desdobraram durante a pandemia”, disse Natália.
“Uma Lei que garante o reajuste do piso salarial das professoras e professores e o governo está anunciando uma MP para reajustes menores. Não podemos aceitar, pois o piso é constitucional”, comentou em seu twitter Rogério Correia.
CNTE vai à justiça contra medida do MEC
O Coordenador Geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN (Sinte/RN), professor Rômulo Arnaud, comentou a decisão do MEC e do Governo Bolsonaro. Em sua opinião, há uma compreensão equivocada por parte do Executivo, que tem como objetivo prejudicar os trabalhadores e trabalhadoras da educação brasileira. Ela destaca que a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que representa a categoria em nível nacional, vai à justiça para impedir a consolidação deste ataque.
“A CNTE tem ciência de que o reajuste do piso deve acontecer, ele anualmente se baseia no valor custo-aluno, que neste ano foi de 33,23%. A CNTE discorda da compreensão do Governo Bolsonaro de que a lei do piso precisa de alguma regulamentação, vamos recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça e se for necessário vamos até o STF”, afirmou.
Aposentado precisa de reajuste
O professor aposentado e gente, deu sua contribuição durante anos a educação, não pode ser ignorado, precisa de aumento urgente!
Esperamos respostas a nossa justa reivindicação.
Presidente que veio de encomenda pra acabar com a educação pública e consequentemente travar o desenvolvimento do país na área de pesquisa e etc. É lamentável que a população brasileira tenha um ácefalo dessa grandeza em seu comando.
Concordo.
Precisamos lutar contra esta. arbitrariedade deste governo
Presidente sem noção nunca vi tanta porcalhada num mandado só. Deus tenha misericórdia de nós. Fora bosta nagua.
Presidente incompetente..