A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) realizou uma reunião remota e extraordinária na tarde desta sexta-feira (20), com a participação de todos os dirigentes das entidades sindicais estaduais filiadas à confederação. Uma das principais decisões do encontro foi a convocação de uma greve geral da educação para o próximo 16 de março.
A conjuntura educacional do país, em especial os últimos ataques ao Fundeb e à Lei do piso nacional do magistério serão os principais temas da greve.
Participaram da atividade nacional da CNTE representando o Rio Grande do Norte, os coordenadores gerais do SINTE/RN, professores Bruno Vital, Fátima Cardoso e Rômulo Arnaud.
A entidade deliberou ainda uma série de atividades, articulações e mobilizações para se contrapor aos últimos ataques à educação pelo governo Bolsonaro, como o fim do mecanismo de reajuste do valor aluno e indexação ao índice nacional de preços ao consumidor (INPC).
A CNTE também orientou que as entidades filiadas combatam o oportunismo de governos estaduais e municipais que não se manifestaram ou negaram o pagamento dos 33,23% do reajuste da categoria.
A reportagem do ne360 conversou com professor Rômulo Arnaud, que relatou o sentimento dos demais diretores na reunião nacional, “olha, os ataques de Bolsonaro e seu governo não são novidades. Ele vive apenas para destruir nossos direitos e me parece que ele tem uma mágoa em especial com a educação. Na verdade ele tem pavor à educação”.
Sobre a posição do governo do Estado em relação ao pagamento do reajuste do piso, Arnaud comentou, “nós vamos convocar uma assembleia para debater com a categoria. Em se tratando do Rio Grande do Norte, para nós é uma surpresa, e muito ruim, a forma como o governo tá lidando com o tema. Só temos a lamentar e fazer a luta política e jurídica pela implementação dos 33,23”, disse o coordenador geral do SINTE/RN.
Veja as deliberações da CNTE
1.Diálogos e articulações no Congresso Nacional;
2.Diálogos e articulações com o Fórum de Governadores do NE;
3.Manter a pressão política e jurídica para fazer valer o artigo 5o da Lei 11.738/2008 (PSPN);
4.Articular e mobilizar a base para ações de pressão política:
5.Dia 02 de fevereiro: Atos em frente às casas legislativas (Retorno do ano Legislstivo).
6.08 de marco: Mobilização pela aplicação dos 33,23% de atualização do piso salarial do magistério e na carreira das trabalhadoras em educação.
7.16 de março Dia Nacional de Lutas das três esferas públicas e com outras entidades.
Sim sou a favor do piso salarial do magistério sim
Somos professores e merecemos ganhar esse piso salarial
Respeito a opinião de cada pessoa, mas um servidor da educação apoiar um assassino da educação,é muito sem noção, esse servidor tá ensinando as próximas gerações a fazer igual”barata fazendo campanha pra baigon “…!!!
O piso é lei e leis devem ser cumpridas!